Ao conceber um ser cujas faculdades são tão aguçadas que ele consegue acompanhar cada molécula em seu curso, esse ser, cujos atributos são ainda essencialmente tão finitos quanto os nossos, seria capaz de fazer o que atualmente nos é impossível fazer. Consideramos que as moléculas em um recipiente cheio de ar, a uma temperatura uniforme, movem-se com velocidades que não são de modo algum uniformes. Suponhamos agora que tal recipiente é separado em duas porções, A e B, por meio de uma divisória na qual há um pequeno orifício, e que um ser, que pode ver as moléculas individuais, abre e fecha esse orifício, de forma a permitir que somente as moléculas mais rápidas passem de A para B, e somente as mais lentas passem de B para A. Ele irá, portanto, sem nenhum trabalho, elevar a temperatura de B e baixar a de A, contradizendo a 2ª lei da termodinâmica.
Fonte: https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/download/635/296 (Adaptado).
O enunciado refere-se ao experimento mental intitulado
(A) Gato de Schrödinger.
(B) Matéria e energia escuras.
(C) Demônio de Maxwell.
(D) Paradoxo de Olbe.
Solução:
O experimento apresentado refere-se ao Demônio de Maxwell, proposto pelo próprio Maxwell no século 19, a fim de provar que a segunda lei da termodinâmica só funciona do ponto de vista estatístico.
Resposta: letra C.
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