Valor Presente de uma Série Uniforme

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No artigo anterior, vimos a definição do Valor Presente para uma série qualquer de pagamentos. Agora, detemo-nos em um caso especial: as séries uniformes. Tais séries de pagamento ocorrem sempre com o mesmo valor para PGTO, seja de depósito ou de retirada, e os períodos entre os depósitos são sempre iguais, partindo o tempo zero do fluxo de caixa.

Da fórmula exibida no artigo anterior, temos

VP=k=1nPGTOk(1+i)tk.

Como a série é uniforme, temos PGTOk=PGTO e tk=k, para k{1,2,,n}, ou seja: as parcelas são iguais e são executadas sempre em períodos constantes. Assim, a fórmula acima é simplificada para

VP=PGTO(1(1+i)+.+1(1+i)n.

A soma de frações corresponde à soma de uma progressão geométrica com termo a1=(1+i)1 e razão q=(1+i)1. Com a fórmula da soma da P.G, obtemos a relação

1(1+i)+.+1(1+i)k=

(1+i)1(1+i)n1(1+i)11.

O soma de fatores do denominador torna-se i(1+i)1. Se multiplicarmos numerador e denominador por (1+i)n, teremos, finalmente,

PV=PGTO(1+i)n1i(1+i)n.

Exemplo:

Qual é o valor presente de uma série de três pagamentos mensais de R$ 300,00, a uma taxa de 2% ao mês?

Solução:

  • PGTO=R$300,00,
  • i=0,02,
  • n=3.

Utilizando a fórmula, temos

PV=300(1,02)310,02(1,02)3=R$865,16.

 


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